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Pará segue fora do ranking das cidades mais violentas do mundo

Cidades mais violentas

 

 

O Pará encerrou 2024 com 1.890 casos de crimes violentos letais intencionais (CVLI), o menor número desde 2010. A marca representa uma queda de 53,34% em comparação com 2018, quando o estado registrou 4.051 homicídios. Em seis anos, 2.161 vidas foram preservadas.

Na comparação com 2023, quando houve 2.140 ocorrências, a redução foi de 11,68%. A tendência de queda se manteve nos dados parciais de 2025. De janeiro a maio, o estado registrou 726 casos de CVLI, contra 817 no mesmo período de 2024 e 890 em 2023, o que representa quedas de 11,14% e 18,4%, respectivamente.

A diferença em relação a 2018 é ainda mais expressiva: no mesmo intervalo de cinco meses, houve 1.803 assassinatos, mais que o dobro do registrado em 2025, o que corresponde a uma redução de aproximadamente 60%.

A retração da violência é atribuída a uma série de medidas adotadas pelo governo estadual, que investiu mais de R$ 90 milhões em segurança pública em 2024. Os recursos foram aplicados na compra de equipamentos, construção de novas unidades operacionais e fortalecimento das forças de segurança.

Além do reforço policial, o estado tem apostado em ações integradas com forte participação social. Programas como o “Territórios pela Paz” (TerPaz) e as Usinas da Paz ganham adesão das comunidades e se consolidam como pilares da política de prevenção. As iniciativas envolvem jovens, mulheres e famílias em situação de vulnerabilidade, oferecendo alternativas ao crime por meio de serviços, capacitações e atividades culturais.

O impacto dessas estratégias também se reflete no cenário internacional. Pelo terceiro ano consecutivo, nenhum município paraense aparece na lista das 50 cidades mais violentas do mundo, segundo o ranking da organização Segurança, Justiça e Paz, que avalia cidades com mais de 300 mil habitantes com base em taxas de homicídio. Belém, que já ocupou a 10ª posição em 2016 e a 12ª em 2018, hoje está fora do levantamento, segundo dados oficiais e informações do Ministério da Justiça. Foto: Alexandre Costa.

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