O Ministério da Saúde investiga a morte do cantor Gutto Chibatada, diagnosticado com monkeypox há dois meses e internado havia dois dias no Hospital Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti, em Belém. Imagens registradas no hospital mostram o artista deitado em um corredor da unidade, sem o devido isolamento. A família acusa a equipe médica de negligência no atendimento, citando falta de cuidados e demora na prestação de socorro.
A exposição do paciente em local inadequado aumentou o risco de transmissão da mpox, doença que se propaga por contato direto, inclusive através de roupas e lençóis contaminados. Segundo médicos do hospital, o cantor estava com o sistema imunológico comprometido por infecções sexualmente transmissíveis.
Desde o início do ano, o Brasil contabilizou 410 casos de mpox. A Prefeitura de Belém afirma que seguiu todos os protocolos sanitários determinados pelo Ministério da Saúde. A investigação apura se houve falhas no atendimento médico e no controle da disseminação da doença dentro da unidade hospitalar.