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Canaã dos Carajás: Mais de 20 pessoas são apontadas em esquema político de organização criminosa

 


A Vara de Combate ao Crime Organizado de Belém recebeu nesta semana um processo que reúne provas contra uma organização criminosa com atuação em Canaã dos Carajás. Segundo o Ministério Público do Pará, o grupo atuava de forma estruturada, com divisão clara de tarefas e ações contínuas ao longo do tempo.

A investigação levou à deflagração de uma megaoperação com mandados de busca e apreensão que permitiram às autoridades reunir elementos para comprovar a existência do esquema. Na denúncia, o Ministério Público afirma que a quadrilha era responsável por crimes variados e estava enraizada na região, operando com aparente proteção e impunidade.

Ao todo, mais de 20 pessoas foram apontadas como integrantes da organização, os nomes constam em diversos processos que, agora, tramitam em conjunto na capital paraense.

Entre os envolvidos na investigação estão ex pregoeiros, ex secretários e empresários que mantinham contratos de prestação de serviços para a Prefeitura de Canaã dos Carajás. A lista de investigados inclui Gilvan da Silva Pinheiro, João Vicente Ferreira do Vale, Ailson Ferreira Alves, Rosinaldo Ribeiro de Santana, Weder Carlos da Rocha, Rodrigo Gonçalves dos Santos, Cristiano Custódio de Queiroz, Roberto Andrade Moreira, Marcos Paulo Araújo Silveira, Leo Ferreira Castro, Daiane Celestrini Oliveira Leal, Patricia dos Santos Branco e Douglas Ferreira Santana. Todos devem responder por envolvimento na organização criminosa desarticulada pela operação.

A movimentação mais recente ocorreu no dia 9 de abril, quando o processo principal (nº 0810786-30.2024.8.14.0401) foi anexado a outras ações judiciais correlatas.

Nas redes sociais e bastidores políticos, a repercussão foi imediata. Uma montagem que circula em grupos de WhatsApp ironiza a situação com a frase: “A moita fechou”. A imagem destaca trechos da petição do Ministério Público e sugere que o grupo vinha atuando “por debaixo dos panos” até o cerco das autoridades.

A Justiça segue analisando o material apreendido, enquanto os envolvidos devem responder por crimes relacionados à promoção, constituição e integração de organização criminosa. O caso segue sob segredo de justiça, mas movimenta os bastidores políticos e jurídicos do sul do Pará.

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